Do Japão pra Hollywood

quarta-feira, novembro 25, 2009

Há um certo tempo, a nova moda de Hollywood eram filmes baseados nos heróis das HQ’s. Stan Lee nunca apareceu tanto nas telonas. Não que seja privilégio dos anos 2000, mas que virou febre, ah isso virou.

Então, logo em seguida, veio uma nova “moda”. Thrillers de terror, baseados em live actions (que por sua vez são baseados em mangás). Como “The Ring” (2002) remake da saga de terror japonês The Ringu. O filme fez tanto sucesso que foi feita uma seqüência (O Chamado 2), que também foi adaptado da seqüência do filme japonês (The Ringu 2) e dirigido pelo mesmo diretor do original japonês. Acho que o sucesso de “The Ring” vêem do fato de que o filme trouxe para o ocidente as características do terror oriental. Música baixa e sustos em horas inesperadas.


O terror japonês também em sua maioria é centrado em lendas japonesas, com seus Bakemonos (monstros). Samara (ou Sadako como a personagem é conhecida no oriente), é a personificação – vestido branco, longos cabelos cobrindo o rosto - de uma das lendas, fazendo parte de uma espécie de conto que roda por todo Japão/Ásia.

Outro que se pode citar como exemplo de terror japonês que explora o folclore do mesmo é “O Grito”. Este foi inspirado na lenda do folclore japonês que diz que quando alguém morre num momento de extremo ódio ou mágoa é criada uma maldição, e quem se deparar com ela será consumido por sua fúria e rancor.

Mas nem tudo são flores quando algo é adaptado para o ocidente. O Chamado e O Grito podem até ter dado certo, mas Dragon Ball definitivamente foi a vergonha do ano. Qualquer fã da série (tanto do mangá quanto do animê) deve ter saído com uma sensação de vergonha alheia do cinema.

Speed Racer é outro que também não teve boas críticas e muita aceitação entre os fãs. Eu poderia citar outros, que não são explicitamente live-actions norte americanos ou que são baseados no estilo de anime; como Kill Bill, Matrix e até Star Wars (sim, você acha que o sabre de luz veio da onde? Katanas meu bem) etc. Mas deixemos pra falar do futuro agora: Full Metal Panic, Cowboy Beepop, Detroy Metal City, o clássico Akira, Ninja Scroll, dentre outros, estão pra virar filme.

A notícia mais recente é a versão americana de Death Note. A Warner Bros. comprou os direitos para transformá-lo em um longa-metragem com elenco de carne e osso. Os irmãos Charley e Vlas Parlapanides (War of the Gods) assinam o roteiro.

Mais uma vergonha alheia? Ou com os recursos de Hollywood, dá pra ter expectativa de algo bem feito?

Como as características que definem um anime serão tratadas e trabalhadas pelos produtores sem cair no clichê e no ridículo ao transpor certos elementos (violência e expressões típicas de animes)?


Warner Bros irá levar o clássico Akira pra o cinema


Também tem o fato de que mangás e animes tem história demais para apenas duas horas. Ou virariam séries de filmes, como X-Men, Spider-Men e etc, ou teriam uma adaptação cujo o lema é cortes a machadinhas de todo o enredo.

Só digo uma coisa... Há obras, que não devem sair nunca do Japão...

2 Comentários:

Lidiany CS disse...

Eu gostei mto do Live Action de Death Note, mas não acho que deveriam fzr uma versão americana, nunca vai ter o mesmo clima, provavlemente não verei, assim como não vi DB.

Lis disse...

Ah, ctz que vai estragar. Se bem que eu troco aquele Light japonês por qualquer atorzinho de Hollywood num piscar de olhos. Gente, o Light/Raito do Live Action tem um dente a mais na boca, nojinho.
Já o L tá perfeito no live. Vá saber o que farão com um dos meus personagens favoritos em róuliudi T_T

 

Posts Comments

©2006-2010 ·TNB