O Universo Chicklit

Aproveitando a XIV Bienal do Rio, decidi escrever este post sobre a Literatura Chicklit (ou Chick-Lit/Chick-list) Alguém me corrija!

Essa Literatura também é conhecida como "Literatura de Mulherzinha".
Não chega a ser aqueles livrinhos de banca (lembram da série "Julia"? ahahhaha). As principais características dessa literatura são:

• Mulheres de 30 e poucos anos;
• Algumas são frustradas profissionalmente
• Ou são bem sucedidas
• Mas sem qualquer excessão, estão em busca de um grande amor
• Gostam de se divertir
• Têm vicios como roupas e acessórios de grife, uma geladeira bem abastecida ou jóias grandes e brilhantes
• Moram em grandes metrópoles
• Se preocupam com seu peso e sempre estão de dieta

E etc... Se você nunca ouviu falar de Bridget Jones, você precisa seriamente sair dessa bolha, amiga. "O diário de Bridget Jones", o precursor do gênero, lançado em 1998 pela jornalista inglesa Helen Fielding, chegou a virar filme e vendeu 100 mil exemplares por aqui. Favor, pesquise "Maryan Keyes" e seus livros. Isso, entre tantas autoras, também se destacam as autoras nacionais (Stella Florence, Patrícia Travassos, etc) Enfim, são mulheres com defeitos, que passam por micos lendários (quem nunca pagou AQUELE VALE na frente da sua paquera, ou em uma entrevista de emprego?). Mulheres normais por definição e que vivem às voltas com suas fraquezas e carências cotidianas. Cansadas de Mary Sue's* da vida? Fique com a literatura Chicklit.

*Mary-Sue é um fenômeno passado com algumas autoras de fanfics (autoras: no masculino, o fenômeno chama-se Gary Stu), que, por inabilidade ou falta de coordenação de história, inserem no contexto da fanfic personagens parecidas com elas ou elas mesmas, que geralmente se dão bem na história: namoram o personagem principal, são heroínas, lutam, etc.